sábado, 27 de fevereiro de 2010

Amor bandido

O meu amor é assim
com jeitos, preceitos e conceitos
que só ele tem.
Meu amor é assim
cobra, redobra e transborda
de causar dor.
O meu amor é assim
atento, sedento e tormento
de mim.

Que conceitos tortos
que cobranças mórbidas
que lamento sem fim.

Pesos e medidas diferentes
machismo, egoísmo
abusam de mim.

Amor bandido
conscientemente vivido
consentido, desmedido.

Mas que loucura isso
a revolta
indignação morta
prelúdio de dor.

Amor latente
que injusto submete
fere, magoa
mas enlouquece de amor.

E num beijo
sufoca o grito,
ação reação,
vira e desvira,
usa e abusa
E desfalece a razão...

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